13.5.11

More thinking...

Hello Hello!



Did you ever feel like you can't get rid of some feelings?
I mean...It seems to me that there are some things you just can't get passed to. Maybe because they will be there forever, or maybe because we are afraid of letting them go \when we know what those feelings mean to us.
Maybe I'm not being very clear here, so let me try to explain it: I have feelings that I don't want to overcome, like feelings I have for some people. But here is the funny part...some of them I wish could stay as strong as they used to, but I happen not to feel that way anymore, and some feelings are just tattooed in me, but it  shouldn't be cuz they will lead nowhere. It meant so much to me all the things that that feeling...that Love brought on, it totally made me feel special when I most needed, and all the awesome memories it carries. I really believe that ANYTHING can happen, but right there, on that feeling is where I stopped believing, that is where the border line of my Faith is.
Sometimes I just wish life was easier! A great friend of mine keeps telling me that if life were that easy, it wouldn't be as fun and exciting. But sometimes you try your hardest and things just don't work out, and some people never make a freaking effort to do anything and have it all just as easy as you get screwed up. And that is where life starts getting tiring! 
My head is so messed up right now...I really don't know what the heck I'm gonna do...and the more I keep searching for answers, more freaking questions pops up in my head.  I totally feel like in a movie...you know? I even got a sound track...a song for each problem/thought/love I have. I'm sure I ain't the only one to feel that way, but most people just go with the flow. I can't do that...I need to know where my life is heading to, I need to know what the right answer is. 
Boy...I miss my childhood! when all my concerns were regarding what I would get for Christmas, or being anxious about the weekend, hoping to go to my grandma's so I could see my cousins and eat some pasta. Or hoping July vacation would came faster, and December too, to get my grades and If I did alright my mom would buy me "Almanaque de ferias da Monica", and feeling good about myself when my older cousins paid me any attention, having "grown ups conversation" [ note: writing in English and listening to Ze Ramalho...go figure...].
Life was easy, I remember wanting to grow up fast so I could drive....Now I wish I could have that type of life again. Job, College, car, relationships, money, love....That is TOO MUCH! 
Having problems away from home ( by problems I mean this kind of life issues, nothing serious) is a lot easier when you are abroad...haha...seriously...Because at least when shit happens, you get your few dollars and go to the closest shopping mall and shop your problems away! Nothing that a new pair of shoes or one of those very cheap electronics stuff  can't solve! Works better than pills. lol. When you're in your hometown, nothing is new, nothing is surprising, and you don't get any dollars to spend.
The beauty of living abroad is that no matter how long you have been there, you ALWAYS find something that amazes you! An example? A few months back, I went fishing with my ex-BF, and we made a quick stop at the gas station, I went for some beers...when for my surprise he went for the LIVE BAIT MACHINE! Ya know? Just like those Candy machines, or soda machines that you put in a few coins, press a couple of buttons and you get your can of  live worms with the dirt! Americans love making life easier! 
                                                                   The Bait Machine


So girls in America, the solution for your problems can be in the Best Buy store near you. (y)

There is one thing I have to take my hat off to Brazilian people: our national channels, all they show is bad shit! Murders, Robbery, corruption, high taxes, traffic jam, floods, almost no good news. The soap operas? even worse! They don't teach people anything but how to be a jerk with other people and make you forget that you actually have to think about things that really concerns your life and shit. But even so, Brazilian people are happy! We live in a God Damn battle field and we live life with less stress than Americans do.
As far as comedy in Brazilian TV...oh gosh...gross! Panico people? REALLY? CQC is alright, but Panico is just despicable! 
Am sure some will say that American TV shows are awful too, like a lot of murders and shit, but they've got a lot of interesting things going on, you can actually learn a lot of good stuff there. Now If you're not watching "Telecurso 2000" you probably ain't learning much with the TV on.
Okay ppl...I know I am exaggerating here...lol. Sorry.

Have I written too much? I guess so. 
Just FYI- I wrote all of this because I needed to let it all out, guess my friends are tired of listening to my complaints, and I am tired of listening to the same old response from them.
Also I wrote all in English because I need to practice it, so please forgive me if I wrote something wrong. :P

That's all Folks!

30.4.11

Some Thoughts...

OiOi


Vi que ainda recebo visitas neste blog abandonado, portanto bateu uma vontade de continuar postando. :)
Eu dei uma olhada em alguns blogs de Au Pairs que sao relativamente novos e trouxe a tona uma imensa falta dessa "irmandade" de sonhadoras que dividem as mesmas expectativas e medos.


Eu lembro de ter postado ha muuuuito tempo que eu iria fazer uma tattoo pra representar os States, de uma forma bem pessoal, mas eu acabei nao conseguindo fazer a tattoo la porque ja estava completamente Broken, e voltei com apenas 1 dollar no bolso, em moedas ainda. Mas, meu primo eh um Tattoo artist fodaastico, e no inicio deste ano eu nao perdi a oportunidade de fazer aquela tattoo especial. Para aqueles que nao me tem como contato no FB ou no Orkut, eu postarei uma foto ao final do post. Ate hoje, tem muitas pessoas que nao sabem o que eh, e quando eu falo, nao faz o menor sentido para eles...oh well.


Caaara, como eh dificil achar maquiagem decente no Brasil!! Eu morava num lugar aonde ter coisas da Clinique, Lancome, Dior e etc. era uma coisa MUITO acessivel, e nao dei muito valor, porque devido a todo o stress de voltar pra casa, a ultima coisa que me veio na cabeca foi de estocar maquigem para trazer. Eu sou mto viciada em deliniador, e o melhor que ja usei foi um em "gel" da Clinique, que durou MTO tempo, eu o comprei na epoca que minha mae foi para os States (jan `10) e foi acabar mais de um ano depois, usando praticamente todos os dias. Qndo acabou, fui a procura de outro, o ultimo que usei foi um da boticario, caro e pouco eficiente, borra demais! :/
Ou seja, meninas...quando forem voltar, lembre de todas as coisas que sabem que nao irao achar no Brasil e estoquem!


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Eu estou com uma vontade louca de trancar a facu e fazer um mochilao por ai...
Na Europa nao, porque demoraria muito pra conseguir ter dinheiro suficiente, mas vou pesquisar todas as possibilidades. To tao desanimada de ficar em Guarulhos, eh uma cidade feia sem nada de especial. Depois de passar tanto tempo tendo aventuras, ficar sem nada novo por muito tempo eh chaaaaato. :/
Cara, meu sonho eh ir pra Bariloche, eu entrei no meu site favorito pra achar albergues ( hostelworld.com ) e vi uns muito bons la, que mesmo em alta temporada sao hiper baratos, vi um bacana por 21 Reais a noite! 
A minha vontade de construir meu futuro e comecar minha carreira esta numa briga feia com meu lado aventureiro, certamente eu nao sou a unica a me sentir assim, nao eh mesmo?




Enfim, depois que eu planejar tudo bonitinho, eu vou continuar postando aqui pra dizer por onde to!








 Eis ai meu Snowflake  *-*  






Arrivederci!

9.4.11

I miss it!!

Seraaaa que alguem ainda le isso aqui?! Eu sinto muita falta de postar aqui. Portanto, se alguem ainda entra aqui, me manda um hello.


Bom, anyways...Faz quase 10 meses que eu voltei ao Brasil. Demorou MUITO tempo pra eu me acostumar com a vida aqui. Fiquei down, e mesmo tendo todas aquelas coisas que eu morria de saudades quando esta la, eu continuo sentindo que falta alguma coisa. A questao eh que depois que se tem um pouco dos dois paises, sera impossivel se sentir completa em qualquer parte do mundo, a nao ser que se possa juntar todos os detalhes em um lugar so. Mas entao, como saber qual o lugar a qual realmente pertencemos? Eu sentia falta do Brasil, e sinto falta dos Estados Unidos, mas ao contrario do Brasil, a saudade que tenho da terra do tio Sam me causa dor. Sorte a minha, as coisas que eu mais amo do Brasil sao pessoas, que podem facilmente se locomover ate la para me visitar. 


Eu fui professora de ingles numa escola, mas so fiquei la por 6 meses, em fevereiro entrei na faculdade. Estou cursando Arquitetura, que eu estou amando! Realmente eh algo que eu me vejo fazendo pelo resto da vida, e assim que comecei a facu, eu me senti muito mais conformada. Porem nos ultimos dias tenho sentido uma grande vontade de largar tudo, e ir pra Ithaca, ficar com o meu ex-boyfriend.Nao sei se aguento ficar por aqui por mais 5 longos anos. Hoje em dia, quando eu leio blogs de current au pairs, eu tenho aquele mesmo sentimento que eu tinha antes de eu ir...querer muito estar la.


Bom, that's it!


Hasta!

29.8.10

Just to say what's up!

Oi oi.

Fazem dois meses e meio que voltei ao Brasil e já estou bem mais acostumada com o "novo eu" na  minha "velha vida", embora hoje eu tenha uma rotina diferente.

Eu descobri muitas coisas a respeito de mim desde que voltei, e descobri também quem são verdadeiros amigos, aqueles que mesmo depois da euforia do "A Aline voltou!!"  ainda continuam meus amigos e demonstram isso por aturar meus momentos de crise "Eu odeio morar aqui". Mas há também aqueles que eu pensava que eram meus amigos, porque quando estava nos Estados unidos estavam sempre lá, me ajudando e dando uma força, que se diziam estar super felizes com o fato de eu voltar, mas que hoje nem se quer se preocupam em saber como estou ou só mandar um "Oi" que não leva nem um minuto, para que eu não sentisse como se o problema fosse comigo, então essas coisas a gente apaga da memória e dá atenção a quem realmente nos ama. :)
 É muito mais fácil se adaptar a um estilo de vida melhor, mas quando você sai disso para ir pra um não tão bom, as coisas mudam de figura. Eu tenho colegas que me criticam por falar mal do Brasil, como se eu não tivesse o direito de me expressar. A questão é que coisas que eu falo geralmente não são só a minha opinião, são fatos! Por exemplo dizer que a maioria das pessoas são mais civilizadas nos Estados Unidos é um fato!! Lá você não vê pessoas andando no meio da rua como se fosse a coisa mais natural de se fazer, ou jogando lixo na rua como se também fosse natural ( tudo bem que lá também há pessoas que raramente fazem isso, mas não é como aqui)...bom há mil e uma coisas a se comparar, e sim, na minha opinião os Estados Unidos é um país muito melhor pra se viver, mesmo sem família e amigos. Mas também é verdade de que quando eu estava lá, sempre batia aquela vontade louca de voltar pro Brasil e eu passei a apreciar o Brasil bem mais, mas hoje, depois de saber como é sentir saudade dos dois países, cheguei a conclusão de que aqui não é o meu lugar.
Eu quero morar num país aonde há um pouco mais de segurança, um pouco menos patifaria na política e aonde eu consiga viajar com uma maior facilidade. Não, não vou tentar voltar para os Estados Unidos, mas também não pretendo ficar no Brasil por muito mais tempo. Eu estou trabalhando já, numa escola de inglês,haha...( tinha pensando em dar aulas particulares, mas cheguei a conclusão de que seria muito mais responsabilidade e mais cansativo) eu estou gostando, é um ambiente legal de se estar, e vou guardando uma grana e analisando bem as minhas opções de imigração.
Hoje em dia eu ainda evito olhar as fotos de Ithaca (minha ex-city que eu amo), da minha American Family e do meu ex-BF...porque bate aquela angústia, ao invés de me dar alegria por ver tudo oque vivi lá, eu só consigo pensar no que perdi,  na minha situação a volta foi muito mais dolorosa do que a ida, do que a saudade louca que dá desse Brasil quando estamos lá trabalhando e se adaptando àquela cultura diferente.

Portanto digo que estou aproveitando ao máximo os meus amigos, a minha família e aquilo que o Brasil tem de bom porque se Deus quiser, logo mais estarei partindo pra próxima aventura no exterior.




P.S. Vocês já viram os gibis da turma da Mônica em Inglês e Espanhol?!  Eu amei!!







Arrivederci!!

4.8.10

Quase dois meses.

Ola Ola.

Hoje eu tenho forças para vir postar a respeito dos meus últimos dias nos States. A dor hoje já não é tão grande, e eu consigo melhor descrever o que vivi.

Umas das coisas chatas era não poder revelar no blog para as minhas companheiras de jornada que já estava regressando ao Brasil, porque tenho amigos que leem o meu blog e muitos deles não sabiam que viria em Junho, já que eu havia lhes dito que só voltaria em Novembro.

Minhas últimas semanas nos States foram tensas, eu tentava aproveitar todos os momentos que tinha para fazer as coisas que ainda não havia feito e passar muito mais tempo com meu (ex) namorado.
Fizemos vários barbecues e saímos bastante para bares e afins. Meu então namorado é do tipo "Homem não chora"  e não é muito de demonstrações públicas de afeto, o que fazia eu pensar que ele não estava nem aí com o fato de só ter algumas semanas pra ficar comigo. Teve uma noite que brigamos e decidimos então que ele não iria mais pro Brasil me visitar em Dezembro. Mas, depois de alguns dias saímos para um bar e pedimos uma daquelas terriveis "Fish Bowl", que minhas amigas Au pairs devem estar familiarizadas. Fish bowl é um aquário cheeeio de gelo, um pint de vodka e suco de algum tipo, só eu e ele tomamos aquilo lá, e ficamos assim completamente zuados. Aí fomos pra casa dele, onde pela primeira vez ele realmente demonstrou o quanto sentia a minha partida. Foi a primeira vez que o vi chorar. O pior de tudo foi que eu não chorei! Eu fiquei abismada com a cena e não sabia muito bem o que fazer. Aí ele me disse que geralmente faz mais dinheiro no inverno e perguntou-me se poderia ir passar o aniversário dele no Brasil comigo. Logicamente eu disse que sim, embora eu sei que está sendo muito dificil superar a ausência dele e que em Dezembro já estarei bem melhor, e vê-lo denovo só irá fazer com que os sentimentos voltem e eu irei sofrer novamente na hora de dizer Adeus.
Eu estava muito preocupada com a quantidade de bagagem que eu teria que levar, e acho uma sacanagem o fato de que a agência se preocupa em fazer a família se virar para nos lervarmos pra casa deles depois da orientação, mas na hora de ir pro aeroporto no fim do programa é cada um por si. Aí eu falei com meu amor e ele disse que iria comigo até o aeroporto ( Lembrando que morava em Ithaca, 5 horas de onibus de NYC), o que já iria me ajudar e muito! 
Depois de jogar muitas coisas foras...MUITAS...eu tinha uma quantidade razoável de coisas pra levar, mas queria me manter em apenas duas malas pra fazer o check-in. Eu, enrolada como sou, só pensava em passar tempo com meu namorado e mal me preocupei em fazer as malas. 
Eis que chega a noite anterior ao meu embarque...e ainda não tinha terminado embalas as coisas.
Meu vôo foi no dia 15 de Junho, terça-feira, e deixaríamos Ithaca na terça às 9 da manhã. A segunda-feira eu disse ao meu namorado que queria passar meu último dia com ele, só ele e mais ninguém. Aí foi um dia legal embora eu não parava de pensar no temido dia de dizer adeus a tudo aquilo que com tanto sacríficio eu aprendi a amar. Eu estava extra sensível. E quis também ir dizer Adeus aos meus ex-futuros-sogros. Fico feliz em dizer que eles gostam muito de mim! Não sei se cheguei a mencionar que eles até sugeriram que eu e o meu namorado deveríamos nos casar, haha.
Eu fui pra minha casa naquela noite com o meu namorado para embalar algumas coisas, mas estava ficando tarde e resolvemos ir pro bar, e ainda larguei coisa lá pra empacotar, mas a maioria já estava em seu devido lugar.
Fui tomar uma cerveja num Pub onde a maioria dos meus amigos trabalham, e já disse Adeus a eles.
Na manhã seguinte eu saí umas 7 horas de casa porque ainda tinha que passar no "Wegmans", a grocery store que eu amo, pra comprar uma "travel mug" que minha mãe me pediu. Depois voltei pra minha casa e fui passar as últimas horinhas com a minha amada Host Family. Todos eles me ajudaram a terminar de embalar as minhas coisas, porque viram o desespero nos meus olhos de não estar conseguindo terminar de embalar as coisas. E me desesperei mais ainda ao ver que eu precisaria levar uma terceira bag. Minha sorte é que eles me deram uma bag que não usavam mais que era bem grande, onde coloquei todas as minhas roupas. Eu colei estrelinhas que brilham no escuro em todo o teto do meu quarto, mas esqueci de tirar também. Eu tinha uns 4 fiolders de fotos minhas no pc do study que eu não tive tempo de pegar, já que os dias que eu tive tempo o pc deu piti e não estava funcionando.
Depois de tudo certinho e embalado ( um salve em especial para as amadas "space bags" que são as melhores amigas de pessoas consumistas que moram em outro país por um determinado tempo) fomos pra sala tirar um último "Family portrait". O father tinha que ir trabalhar, mas que na noite anterior já havia me dito todas aquelas sentimentalidades, se despediu de mim uma última vez, depois de levar todas as minhas "very heavy bags" pro carro. A Mother iria me levar até a estação de ônibus, onde iria encontrar o meu namorado, que ficou em casa dormindo enquanto eu fui pra casa terminar de empacotar. Ele chegou lá uma meia hora antes de mim, já que no último minuto, quase saindo de casa, quando estava tomando meu coffee, é claro, eu o derrubo no chão e na minha camiseta!! Se eu não me sujar com comida, não sou eu!! Aí corre a mother me pegar uma outra blusa dela, já que minhas coisas estavam nas malas. Ai, que sufoco, mew! Aí foi a hora de dizer adeus ao meus boys, que aprenderam tanto, evoluiram tanto durante esse um ano e meio que estive com eles. Eles não tinham muita noção do que estava acontecendo, me deram um abraço e continuaram se focando nos brinquedos com o qual brincavam. Saí chorando, e fomos pro carro. Enquanto estavamos no caminho, olhava pra tudo naquele lugar, com uma dor de saber que seria a última vez que veria aquelas coisas, aqueles lugares que ia, aquelas ruas pelas quais passava o tempo todo, aquelas pessoas esquisitas que deixaram de ser esquesitas uma vez que eu adquiri a visão de um "Ithacan".  Chegando na estação meu namorado veio ajudar com as malas e a Mother ficou comigo até a hora de entrar no onibus. Último abraço, lágrimas e Adeus.
5 horas de viagem, nós dormimos quase o caminho todo já que se durmimos 3 horas na noite anterior foi muito.  Chegando no Port Authority in NYC, com três malas hiper pesadas (na faixa de 30 kgs cada) e minha mala de mão, eu corri num pub que tem lá pra ver se estava passando o primeiro jogo do Brasil na Copa, aí quando vi que passava sim, pegamos as coisas e fomos almoçar lá e assistir o jogo. Quando o mesmo acabou, pegamos o taxi e fomos pro JFK. Estava com o coração na mão pra fazer o check-in. ainda tenho que quase estapear a incompetente da mulher do balcão da Delta, que assim que coloquei a primeira mala que pesava 31 kgs me olhou e disse que tinha excesso. Aí vai eu explicar pra infeliz que pro BRASIL são 32 kgs! Aí ela foi confirmar com a outra moça da Delta. Aí coloquei a segunda e depois a terceira. Aí eu disse que aquela era extra e que eu já havia ligado e me confirmaram que era 70 e poucos dólares a mala extra, e ja veio ela querendo dizer que era mais e blá blá blá. ai novamente a outra moça confirmou que era 70 e poucos dolares mesmo.
Check-in feito, era só esperar 3 horas pro meu vôo.
As três últimas horas eu começava a chorar assim do nada...foi tenso. E meu namorado que iria voltar pra Ithaca ainda naquela noite, já que iria trabalhar no dia seguinte ainda quis ficar comigo até a hora de eu embarcar. 
Chegiu então a hora de ir...ele me levou na fila do raio-x, e foi muito difícil soltar um do outro. Eu chorava demais!! E ele dizendo que me amava, e tal. Aí tive que ir....quando larguei dele comecei a chorar de soluçar e todo mundo na fila olhando pra mim. O leda ainda ficou lá uns 5 minutos mandando beijos e me olhando. No momento em que o vi virando e indo em direção a saída foi de longe a pior coisa que já senti na vida ( e ainda choro toda vez que lembro desse momento).Não há palavras pra descrever o que senti, só sei que não desejo isso a ninguém.
Depois, já no avião...conversei com alguns brasileiros, estava de boa...mas me deu um pânico quando vi o avião levantando vôo, e no momento em que suas rodas já não tocava mais o chão, pensei : "Acabou".

Dormi, com os olhos inchados. Acordei em um determinado momento e só pensava que a cada minuto que passava eu ficava mais distante de todos aqueles que eu queria ter para sempre ao meu lado.

Eu sei que não mencionei em nenhum momento o quanto estava ansiosa pra ver a minha familia e amigos, mas durante essas últimas semanas antes do meu embarque, toda vez que algo dava errado eu só queria estar em casa e que tudo já tivesse acabado.
Pouco antes de chegar no Aeroporto de Guarulhos, já pude avistar a feiúra da minha cidade. Tirei muitas fotos e pensei: "É, cheguei".
Na  hora de ir procurar a esteira pra pegar as minhas malas, vejo um rosto familiar, com cara de interrogação...era a minha prima que trabalha no aeroporto. Foi tão bom ser recebida ali, antes mesmo de passar pela alfandega, ou sei lá como se chama. Aí ela me deixou com o seu celular, e me deu a lista de coisas que minha mãe queria que eu comprasse. Depois de uma hora da Duty Free, eu fui com medinho passar pela alfandega, com medo de indagarem a quantidade de eletrônicos que trazia comigo. Mas...passei de boas e logo avistei minha mãe, meu irmão, minha outra prima com seus dois filhos (um dos quais eu ainda não conhecia), e aquela minha prima que me deu o celular.
Foi ótimos ver a todos.  Depois que esse momento de euforia passou, entramos no carro para ir pra casa, aí passando por uns bairros que tem perto do aeroporto, só conseguia pensar: "F*deu"
Transito caótico, pessoas andando no meio da rua, poluição visual e todas as outras coisas que havia me esquecido do Brasil...foi tenso.

Achooooo que já escrevi demais e outro dia eu posto a continuação disso aqui, se quiserem.



                                            Última foto com o meu amor, no aeroporto.                                               

Ciao!